VISÃO GERAL DO BAM ESSENCIAL
O Business Agility Management Essencial foi concebido a partir do 1º Framework de Agilidade de Negócios do Brasil, o BAM, com o objetivo de apoiar a criação de agilidade no negócio focada na geração contínua de valor em organizações de pequeno e médio porte. Assim como o seu framework de referência, o BAM Essencial tem o cliente no centro e como alvo do resultado final de todos os esforços, possui uma arquitetura flexível em 3 camadas (descritas abaixo), apoia tanto a “descida” quanto a “escalada” da agilidade organizacional e permite a utilização de qualquer abordagem de gerenciamento de projetos, seja híbrida, preditiva ou adaptativa.
Na camada interna, temos os elementos básicos:
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Mindset: significa modelo mental, visão de mundo e padrões de pensamento que influenciam nossa capacidade de fazer escolhas e tomar decisões boas ou ruins. Criar uma cultura de agilidade e lean thinking é a “pedra fundamental” do framework.
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Princípios: São fundamentos, pontos considerados iniciais, ou a essência primária para a implementação do framework.
Os 10 princípios são:
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Foco nas pessoas;
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Transparência em todos os níveis;
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Adaptação às mudanças o mais breve possível;
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Antecipação do retorno sobre o investimento (Return on investment – ROI);
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Geração de valor de forma iterativa e incremental;
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Foco no cliente;
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Criação de fluxo de valor;
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Fluxo contínuo de entregas;
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Produção puxada;
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Perfeição (melhoria contínua).
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Valores: são as crenças e atitudes que dão personalidade ao framework e que devem servir como guias e parâmetros para todos os envolvidos na sua implementação.
Os 5 valores são:
1. Adaptabilidade;
2. Aprendizagem;
3. Colaboração;
4. Coragem;
5. Foco e pragmatismo.
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Papéis: São as funções e as responsabilidades que devem ser desempenhadas pelas pessoas, individualmente ou em grupo, no esforço de “descer” ou “escalar” a agilidade centrada no cliente.
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Domínios: Domínio é uma parte de toda a organização que precisa se integrar com as demais para implementar a agilidade no negócio. São “camadas lógicas” da organização, que podem ou não corresponder a “caixinhas do organograma”, e que precisam ser orientadas e integradas pela agilidade.
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Roadmap: É um roteiro a ser seguido para implementar algo, de forma visual e descritiva, como se fosse um mapa da estrada a ser seguida. Define os passos para implementar o framework.
Na camada intermediária, temos os pilares do gerenciamento profissional do portfólio de projetos, programas e portfólio, que precisam ser usados dentro de cada domínio para alcançarmos o sucesso:
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Governança: Define as regras, as diretrizes e as responsabilidades dos envolvidos no gerenciamento de projetos, programas e portfólios.
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Processos: É a sequência de passos que precisa ser seguida, o conjunto de entradas, técnicas / ferramentas e saídas a serem utilizados para a gestão dos projetos, programas e portfólio. Podem compor frameworks ou metodologias.
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Pessoas capacitadas: Todo o trabalho será feito por pessoas para pessoas, que precisam ter um conjunto de capacidades técnicas e comportamentais para alcançar o sucesso.
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Tecnologia: Corresponde ao conjunto automatizado de processos e ferramentas para coletar, processar, analisar, distribuir e armazenar todas as informações referentes ao framework. Gestão sem tecnologia é burocracia sem agilidade.
Na camada externa temos os frameworks relacionados aos 4 domínios:
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Agilidade no negócio: Tem como objetivo implantar a agilidade no negócio, que significa a capacidade de uma organização em adaptar-se rapidamente às mudanças de cenário externo e interno.
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Agilidade em múltiplos projetos: busca escalar a agilidade no gerenciamento de múltiplos projetos. A flexibilidade estrutural do framework permite adaptações a abordagens porventura já adotadas pela organização, tais como gerenciamento de programas e de PMOs (Project Management Office) ou VMOs (Value Management Office).
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Agilidade no projeto: Tem como objetivo implementar a agilidade nos projetos e escalar a agilidade para diversos times de desenvolvimento trabalhando de forma integrada na implementação de apenas um produto.
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Agilidade na operação: Objetiva criar agilidade nas operações contínuas e repetitivas que precisam ser executadas para manter o negócio da organização. O framework prevê, através de práticas ágeis e métricas aderentes ao contexto, apoio à identificação da cadeia de valor da organização e, dentro dela, do fluxo de valor (VSM – Value Stream Mapping).

